terça-feira, 17 de março de 2009

Estacionamentos são responsáveis por carros

Fonte: Site do Jornal Nacional (Rede Globo)

A responsabilidade das empresas que administram estacionamentos vale tanto para os pagos quanto para os que são oferecidos de graça, como nos supermercados.

Com ou sem equipamento antifurto, o consumidor pode ser ressarcido de um roubo dependendo de onde estiver estacionado. Veja na reportagem de Flávio Fachel.

Do aviso simpático de boas-vindas ao roubo da moto no estacionamento do shopping, foram apenas duas horas. Para recuperar o prejuízo na Justiça, lá se foram dois anos.

“Você paga o estacionamento pensando que você vai ter, pelo menos, a segurança do seu automóvel, do seu bem. E eles não estão nem aí para isso”, afirmou o vendedor Marcelo Mirancos.

O shopping brigou, tentou não pagar nada por achar que não tinha responsabilidade. Várias empresas que exploram os estacionamentos informam nos bilhetes que a gente recebe quando entra que tem apenas responsabilidade parcial sobre o veículo enquanto ele está estacionado. Um, por exemplo, diz que não se responsabiliza por objetos que fiquem aqui dentro, pelo rádio e até por pequenas avarias. Segundo os órgãos de defesa do consumidor, os avisos não têm valor.

“Essas mensagens só existem porque encontram repercussão no consumidor. Ainda que na entrada você veja comumente que eles não se responsabilizam. Aquilo é para ser ignorado porque, pela lei, é responsabilidade deles, sim”, ensina Marcos Diegues, do Instituto de Defesa do Consumidor - SP.

A responsabilidade das empresas vale tanto para estacionamentos pagos quanto para os que são oferecidos de graça, como nos supermercados.

Só que não é tão fácil fazer valer o direito. O empresário Sérgio Monteiro teve o carro arrombado em um estacionamento de um shopping. Levaram a parte da frente do rádio novinho. Só depois de muita insistência, depois de até duvidarem da palavra dele, acabou conseguindo o rádio de volta e o conserto da porta, em uma negociação direta.

“Começaram a falar que eu tinha que provar que eu tinha trazido a frente do rádio. Hoje, se você não dominar os seus direitos, você acaba se dando mal”.

Pais negociam das mensalidades as escolas

Fonte: Site do Jornal Nacional (Rede Globo)

Com o ano começando apertado, vários pais encontram dificuldades para pagar essa conta. Em São Paulo, por exemplo, o atraso, que havia diminuído no início do ano, voltou a subir em fevereiro.

Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou como a inflação foi puxada pelos gastos com educação. Nesta segunda-feira, a repórter Elaine Bast comprovou isso nas escolas. Tem aumentado o número de pais em busca de descontos.

Há três anos, Victor estuda em uma escola onde os gastos com energia elétrica, aluguel e salário dos professores subiram e foram repassados para a mensalidade, que ficou 6% mais cara este ano.

O problema é que a renda da família de Victor diminuiu. A mãe dele, Silvia, dona de uma lanchonete, conta que os fregueses sumiram.

“Demitiram muitas pessoas, alguns foram embora deixando fiado para trás. Então, isso acabou atrapalhando bastante”, ela conta.

A saída, segundo Silvia, foi negociar. Ela ofereceu um sítio da família para a escola fazer a festa de fim de ano. Em troca, ficou livre da rematrícula e conseguiu um desconto na mensalidade.

“Foi uma alternativa que a gente encontrou para estar dando uma ajudada na renda”, explica Silvia.

Entre janeiro e fevereiro, segundo o IBGE, o reajuste das escolas ficou em 5,75% em média no ensino fundamental ficaram os maiores aumentos.

Com o ano começando apertado, vários pais encontraram dificuldades para pagar. Em São Paulo, por exemplo, o atraso nas escolas, que havia diminuído no início do ano, voltou a subir em fevereiro.

A negociação é uma saída que pais e escolas têm encontrado para driblar a crise e manter os pagamentos em dia. Em um colégio, por exemplo, 60 famílias procuraram a diretora da escola no começo do ano para conversar sobre o reajuste das mensalidades.

Foi o caso do corretor Reinaldo Menezes, que tem um filho há cinco anos na escola. A queda na venda de imóveis fez a comissão do corretor despencar. “Eu consegui um desconto de 8%, uma situação que me ajudou muito”, conta Reinaldo.

“O resultado dessa negociação é um caminho onde o pai consiga pagar a mensalidade, porque nosso intuito não é ter pais inadimplentes, e onde a escola consiga se manter”, afirma Ana Paula de Oliveira, a diretora da escola.

O Sindicato das Escolas Particulares de São Paulo diz que é esse o caminho: negociar até a exaustão. “A gente tem aconselhado as escolas que conversem muito com as famílias. Quando você tem inadimplência, a primeira coisa é buscar a negociação. Você só parte para uma cobrança judicial no último caso”, declarou Benjamin Ribeiro da Silva, o presidente do sindicato.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Veja como as fraudes acontecem na Internet

Veja como as fraudes acontecem. As mensagens "fishing" (emails falsos) dão a impressão ao destinatário de que o remetente é o banco com o qual ele mantém relacionamento, seu provedor de internet ou o próprio banco - temos relatos inclusive de mensagens em inglês. O conteúdo dessas mensagens é basicamente o mesmo: informam que o cliente precisa validar ou atualizar seus dados pessoais junto à instituição financeira.

No fim do texto, aparece um link que levará a uma página para o preenchimento dos dados. Essa página é o "spoof" (site falso) e geralmente possui questionários bastante elaborados, nos quais são solicitados o número do cartão, o número da conta bancária, a senha, o CPF e o RG do cliente, entre outros.

É importante que você lembre-se sempre de que os bancos e operadoras de cartões nunca lhe enviarão um e-mail solicitando qualquer tipo de informação pessoal. Por isso, não responda esse tipo de mensagem.